SOU UM PORCO OBSCENO
por ronaldo braga para bragas e poesia
poesia resposta
ofereço esta poesia à poesia de nelsom magalhães filho,
publicada no http://www.anjobaldio.blogspot.com/
Sou um porco obsceno.
Luzes congelam estradas embalsamadas
nas memórias tristes das meninas mortas
e o
poeta avestruz nos festins das comadres
chora
caluniado,
por verdades agudas.
E instintivamente eu recuso
os porcos falantes das medusas enviuvadas
e não choro
nas noites das especulações carentes.
Mas fujo
das casas tristes onde a falta de luz congela
cada sorrir dos poetas.
E nas horas amargas
faço crescer em mim o assassino
E me descubro
O único porco obsceno,
Pois eu sei as luzes cansadas
não cansam
a cara dos sem cara.
SOY UN CERDO OBSCENO
tradujo graciela malagrida
para bragas e poesia & uni-verso virtual
Soy un cerdo obsceno.
Luces congelan carreteras embalsamadas
en las memorias tristes de niñas muertas
y él
poeta avestruz en fiestas de comadres
llora
calumniado,
de verdades agudas.
Instintivamente rechazo
los cerdos charlatanes de medusas viudas
y no lloro
en la noche carente de especulaciones.
Pero no voy
a casas donde la falta de luz congela
la sonrisa de cada poeta.
Y en las horas amargas
hago crecer en mí un asesino
Y me descubro
El único cerdo obsceno,
Pues sé que las luces cansadas
no cansan
la cara de los sin cara.
venho tentando comentar mais não tenho tido exito.
ResponderBorrarespero que agora eu consiga.
muito obraigado pela publicação e a tradução mui linda.
bjos
ronaldo braga